NÃO é
normal sentir repugnância de um ser humano só porque ele vive no pecado. Muito
menos expressar essa repugnância com orgulho.
Lembro-me dos homossexuais machões que, uns anos atrás,
protestavam contra a invasão de travecos na sua querida sauna gay. Um dos
indignados dizia: "A gente vem aqui procurar homem e aparecem essas
bonecas com esses peitões. ME DÁ NOJO." Dava a uma repugnância animal o
valor de um protesto moral.
O inventor da "política de gênero" não quis
destruir a família ou a moral cristã. Quis destruir o senso imediato das
formas, que é a capacidade intuitiva mais básica e mais necessária à
sobrevivência da espécie humana. O cristianismo tem muitos inimigos, mas a
humanidade como um todo tem um só: o diabo.
As identidades de "macho" e "fêmea" dependem apenas da forma do corpo, que é constante e, no essencial, imutável. "Identidade gay", "identidade trans" e similares baseiam-se na orientação do desejo, que é intermitente e mutável, e portanto não são identidades de maneira alguma. Daí a necessidade de reiterá-las obsessivamente: precisamente porque não existem e têm de ser a todo momento reconvocadas à existência por meio da autopersuasão.
Se entre os corpos do macho e da fêmea não houvesse diferenças objetivas, visíveis com os olhos da cara e fisicamente irredutíveis, a simples idéia de "gênero" não poderia existir. O gênero baseia-se no sexo, e não ao inverso. Tanto os estereótipos de gênero quanto a possibilidade mesma da sua negação ocasional nascem daí. Se os meninos não fossem educados como meninos e as meninas como meninas, como haveria o infeliz intersexuado de "escolher" entre dois modelos inexistentes? A "política de gênero" baseia-se na negação da sua própria possibilidade, e deve ser considerada, por isso, uma forma extrema de estupidez criminosa.
Mais claramente ainda: a possibilidade de uma "política
de gênero" depende da existência dos estereótipos e desaparece junto com
eles.
Fonte: www.facebook.com/carvalho.olavo
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