Amados pastores e líderes, as ofensas que sofremos podem
produzir em nós o ressentimento, a mágoa e o ódio. O antídoto para neutralizar os
efeitos destes males é o perdão e a reconciliação.
Pastores e líderes precisam exercitar o perdão e a
reconciliação. Nosso orgulho, que impede muitas vezes de perdoar ou de buscar o
perdão, precisa se submeter à Palavra de Deus. A vontade de Deus é o perdão e a
reconciliação.
Não há perdão e reconciliação sem iniciativa:
Portanto, se trouxeres
a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa
contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te
primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta. (Mt 5.23-24)
Ofensores e ofendidos, busquemos a reconciliação.
Deus foi ofendido por todos nós, mas ofereceu um meio que
possibilitou a nossa reconciliação com Ele:
E tudo isso provém de
Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério
da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo,
não lhe imputando os seus pecados, e pôs em nós o ministério da reconciliação. (2 Co 5.18-19)
Sigamos o exemplo do Pai celestial, e busquemos meios de
oferecer a reconciliação para aqueles que nos ofenderam.
Nós que recebemos o ministério da reconciliação, precisamos
nos reconciliar uns com os outros. A reconciliação que pregamos nos púlpitos
precisa ser vista em nós. Quando não perdoamos ou não buscamos o perdão,
alimentamos e potencializamos as guerras, rixas e contendas interpessoais,
ministeriais e institucionais.
Quem começou a contenda, ou quem ofendeu primeiro, isso não
importa. O que Deus pede de nós é que nos reconciliemos, e que busquemos a paz
com todos: “Segui a paz com todos [...]”
(Hb 12.14).
Pastores e líderes que se recusam a perdoar ou a se
reconciliar, que guardam ressentimento, rancor e ódio, como poderão liderar, presidir e pastorear? Que exemplo tais líderes
darão? Como poderão tratar daqueles que precisam se reconciliar? Como poderão
mediar conflitos entre outros líderes e entre liderados, se não conseguem tratar
dos próprios conflitos, se não buscam a reconciliação?
O perdão e a reconciliação fortalecem a unidade e a comunhão
entre pastores e líderes, ao mesmo tempo em que enfraquecem o partidarismo e as
facções no ministério e na igreja.
Pastores e líderes, busquemos a reconciliação para o nosso
próprio bem, para o bem da igreja, e acima de tudo, para a glória de Deus.
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