O
magistério se tornara um fardo pesado para Agostinho de Hipona (354-430) diante
da convicção que teve da chamada de Deus para a sua vida, o que lhe impulsionou
a abrir mão de sua cátedra e consagrar-se ao serviço cristão. É nesse contexto
que ele se auto intitula um vendedor da palavra, fazendo referência ao seu
trabalho como professor acadêmico.
Nos dias
atuais o caminho é inverso, quando muitos se tornam no ministério cristão
vendedores da palavra, fazendo de sua vocação e
chamado fonte de lucro (1 Tm 6.3-10).
É claro que o trabalhador
é digno do seu salário (Lc 10.7; 1 Co 9.13-14; 1 Tm 5.17-18), mas este salário
deve ser considerado como um ter consequencial, ou seja, não deve ser a
motivação do ministério, vindo a substituir dessa maneira o nosso amor pelo
servir naquilo para o qual fomos chamados.
Sejamos
gratos pelo nosso digno sustento, e não nos tornemos vendedores da palavra.
3 comentários:
Ao passar pela net encontrei seu blog, estive a ver e ler alguma postagens
é um bom blog, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
Tenho um blog, Peregrino E servo, se desejar fazer uma visita.
Ficarei radiante se desejar fazer parte dos meus amigos virtuais, saiba que sempre retribuo seguido
também o seu blog. Minhas saudações.
António Batalha.
Peregrino E Servo.
Grande Agostinho de hipona!!! Altair parabéns pelo blog!
Pastor Altair Germano, parabéns pelo artigo. Sinto- me muito edificado, com as mensagens que o senhor ministrou aqui em Camboriú. Aprendi muito!
Infelizmente esta nossa geração de obreiros (maioria) só pregam por interesse financeiro mercadológico. São obreiros com acentuadas ambições profissionais. Lamentável!!!
Deus lhe abençoe e gostaria de ouvi-lo novamente aqui em Camboriú. Abraços!
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