Disse o SENHOR a
Moisés: Toma o bordão, ajunta o povo, tu e Arão, teu irmão, e, diante dele,
falai à rocha, e dará a sua água; assim lhe tirareis água da rocha e dareis a
beber à congregação e aos seus animais. Então, Moisés tomou o bordão de diante
do SENHOR, como lhe tinha ordenado. Moisés e Arão reuniram o povo diante da
rocha, e Moisés lhe disse: Ouvi, agora, rebeldes: porventura, faremos sair água
desta rocha para vós outros? Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes
com o seu bordão, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus
animais. Mas o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Visto que não crestes em mim,
para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar
este povo na terra que lhe dei. (Nm 20.7-12)
Você já foi traído pelo seu temperamento? Lidar com as
emoções não é coisa muito fácil.
Como já falei, estou terminando de ler A Liderança Espiritual, de Henry & Richard Blackaby, e sobre o tema
temperamento e poder os referidos autores nos alertam:
Alguns pastores
possuem um temperamento volátil. São simpáticos e cordiais enquanto a igreja se
submete à sua liderança, mas quando são desafiados ficam irritados e
ridicularizam qualquer um que ouse opor-se a eles. Outros utilizam o púlpito
como palanque para denegrir as vozes discordantes (p. 115)
O
líder que perde facilmente o controle emocional diante de uma opinião ou
posicionamento discordante, ridicularizando e humilhando publicamente aquele
que omitiu o pensamento contrário, pode comprometer a sua própria liderança,
pois perderá gradativamente o respeito dos seus liderados.
Quando
traído publicamente por seu temperamento, o líder deve se retratar também publicamente,
e pedir perdão aos que foram por ele ofendidos. Assumir os erros é uma virtude
do caráter do líder cristão.
Conforme
o texto de Números 20.7-12, traído por seu temperamento, Moisés se dirigiu ao
povo asperamente chamando-o de rebeldes. Moisés, mesmo com toda intimidade que
tinha com o Senhor, pagou um alto preço perdendo o privilégio de continuar conduzindo
o povo à terra prometida.
É
preciso sempre lembrar que o povo não é nosso, mas de Deus. Se quisermos ter longevidade na condição de
líderes, precisaremos tratar bem nossos companheiros de ministério e a Igreja
do Senhor.
Um comentário:
É verdade Altair Germano. O nosso caráter é provado verdadeiramente em momentos de dificuldades ou críticas. É difícil controlá-lo, porém com ajuda do Espírito Santo isso não se torna impossível. Precisamos dar o devido valor aos nossos liderados, eles não são objetos, aos quais manuseamos de forma displicente e bruta. A Paz do Senhor
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